sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alta performance


No aniversário de Steve Jobs, quem ganha o presente é você! Parece texto de comercial de varejo, mas poderia ser uma introdução à nova linha MacBook Pro, apresentada hoje pela empresa de Cupertino. Equipados com processadores Intel de até quatro núcleos, os novos modelos prometem uma performance surpreendente – graças também às tecnologias de Turbo Boost 2.0 (que eleva o clock até 3,4 GHz), Hyper-Threading (que dobra virtualmente os núcleos dos processadores), controladora integrada à memória, chip gráfico AMD Randeon com até 1 GB de memória dedicada e a nova porta Thunderbolt.

A tecnologia de transmissão de dados Thunderbolt tem dois canais de 10 Gbps, garantindo uma velocidade de entrada e saída até 12 vezes mais rápida que a FireWire 800 e 20 vezes mais rápida que a USB 2.0, permitindo o encadeamento de até seis dispositivos, incluindo a tela do laptop. Mas as conexões FireWire 800 e USB 2.0 continuam presentes.

Outra novidade é a câmera FaceTime de alta definição. Também estão presentes o Magic Trackpad e a bateria com duração de até sete horas.

Na Apple Store, os preços da nova linha MacBook pro começam em R$ 3.599,00 (modelo de 13 polegadas). Saiba mais no site da Apple Brasil.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Limpeza estética

Para você que é designer ou é um leigo, como eu, que se interessa por design, um filme imperdível é Helvetica, um documentário sobre o tipo (“fonte”) homônimo. Criada em 1957, a Helvetica ficou associada ao modernismo e à escola Bauhaus. Disponível nos torrents da vida, o longa aborda a onipresença da fonte, que pode ser vista em logotipos, anúncios, placas de sinalização, luminosos e tantos outros lugares. Essa superexposição do tipo divide a opinião dos designers.

Um dos detratores cita a versão “genérica” da Helvetica, a Arial – uma praga que se disseminou graças à Microsoft, que obteve o licenciamento da fonte por ser mais barata que a original. Criada em 1982, a Arial virou uma das fontes padrão do Windows 10 anos depois, tornando-se uma espécie de Helvetica dos países emergentes. É mais um dos efeitos nefastos da popularização do sistema da Microsoft como “padrão de mercado”. A Apple, por sua vez, paga os royalties à Linotype, por isso o Mac já vem com a Helvetica original instalada.


Se o uso da Helvetica pode ser visto como falta de criatividade ou mais do mesmo, o que se dirá de sua imitação barata? Enquanto a original divide opiniões, a Arial é unaminidade: não existe no mundo tipo mais medonho. Embora os dois tipos sejam assemelhados, a diferença entre eles salta aos olhos em alguns caracteres, como as letras maiúsculas R, G e C, as minúsculas a e t e os números 1 e 2. Se você é bom observador, vai se dar bem nesse quiz: qual é a original (Helvetica)? Das 20 questões, 18 são facinhas. Mattel e Toyota, em caixa alta, não são tão óbvias e exigem olhos muito bem treinados.


Se você, como eu, não suporta a Arial, existe um jeito fácil de se livrar dela: abra o aplicativo Catálogo de Fontes.app, selecione todas as versões da famigerada, control-clique (ou clique com o botão direito nos mouses de múltiplos botões, ou ainda clique com os dois dedos no Magic Trackpad) e selecione “Desativar Fontes” no menu contextual. Imediatamente, se você abrir o Safari, por exemplo, todas as páginas que estariam em Arial passam a exibir a Helvetica. Desativar a fonte é mais seguro que deletar, porque se você tiver problema com algum aplicativo, como os do pacote Office, da Microsoft, basta reativar a desgraçada.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O hino dos excluídos do mundo Mac

Os Seminovos, Eu não tenho iPhone

Eu vejo dedos deslizando sobre a tela
E penso: "Como eu queria ter uma coisa daquela!"
Fico triste quando vejo a marca da maçã mordida
Ela me lembra que eu não estou bem de vida

Que vergonha do meu celular que tem teclinha
É um modelo made in China de segunda linha
Sou revoltado mas eu tenho meus motivos
Essa merda que eu comprei não roda aplicativos!

(Refrão:)
Eu não tenho iPhone
Eu não tenho iPod
Eu não tenho iPad
Aí fode
Porque com o que eu ganho
Eu só consegui ter
Um pré-pago sem 3G

O velho desktop é uma outra dor minha
Tem monitor de tubo e mouse com bolinha
Meus amigos levam seus iBooks numa mão
Mas meu computador só sai de caminhão

Malditos geeks sempre descolados
Pra eles usuário de Windows é um pobre coitado
Vivem perguntando por que eu não compro um iMac
Mas ninguém me diz: "Deixa que eu pago! Pegue o cheque!"

Alívio!


Outra foto divulgada no Flickr da Casa Branca mostra Steve ao lado de Obama.

Futuro incerto

Agências de notícias informam que o CEO licenciado da Apple, Steve Jobs (fotos), participou ontem à noite do encontro do presidente dos EUA, Barack Obama, com executivos do Vale do Silício. Apesar de o encontro ter ocorrido a portas fechadas, a Casa Branca divulgou uma única imagem da reunião, onde se vê Obama em conversa com Mark Zuckerberg, do Facebook, Carol Bartz, do Yahoo, e Eric Schmidt, do Google.

A ausência de Jobs na foto só faz aumentar o mistério, a especulação e a boataria sobre seu estado de saúde. Ontem, o tabloide sensacionalista National Enquirer publicou matéria informando que o cofundador da Apple teria apenas seis semanas de vida. A previsão foi feita pelos médicos Gabe Mirkin e Samuel Jacobson, que não tiveram acesso ao prontuário de Jobs, com base em fotos que mostram um homem extremamente magro e debilitado, supostamente o CEO da Apple. Segundo Mirkin, as fotos mostram perda extrema de massa muscular, inclusive nos glúteos, último local onde o corpo busca energia. “Está em estado terminal”, diagnostica. Jacobson vai além: “Diria que tem apenas mais seis semanas”, prevê.


Steven Paul Jobs, que completa 56 anos na próxima quinta-feira, nasceu em San Francisco, na Califórnia. No dia 1.º de abril de 1976, juntamente com o amigo Stephen Gary Wozniak, um gênio da eletrônica, fundou a Apple Computer, que lançou seu primeiro computador pessoal, o Apple I, em forma de kit. No ano seguinte veio o Apple II (ou Apple ][), trazendo novidades como gráficos coloridos, armazenamento em disquetes de 5,25 polegadas e um “aplicativo matador”, a planilha Visicalc.

Impressionado ao ser apresentado à interface gráfica com o usuário (GUI) numa visita aos laboratórios da Xerox, em 1979, Jobs foi responsável pelo lançamento comercial dessa tecnologia, com os sistemas operacionais do Apple Lisa (1983) e do Apple Macintosh (1984). O sucesso do Mac fez a GUI ser copiada por outros sistemas, como o Atari ST, o Commodore Amiga e o Microsoft Windows. O próprio Apple ][ chegou a ter uma interface gráfica em seus últimos modelos.

Expulso da companhia em 1985, após um embate com o então CEO, John Sculley, Steve Jobs fundou a NeXT, empresa de computadores que lançou um sistema operacional gráfico baseado em Unix, o NeXTStep. Em 1986, comprou da Lucasfilm a produtora de animação Pixar, responsável por filmes de sucesso como Toy Story.

Na Apple, os anos 90 foram marcados por sucessivos atrasos no projeto de um sistema operacional mais robusto e moderno, várias trocas de CEO e anos de balanço no vermelho. Em 1996, a Apple comprou a NeXT de Steve Jobs, trazendo-o de volta à companhia como consultor especial e usando o NeXTStep como base para o futuro sistema operacional do Mac, que viria a ser o Mac OS X. Logo depois Jobs se tornou “CEO interino”, sendo responsável pelos lançamentos das linhas PowerMac G3 e iMac. A Apple voltou a ser sinônimo de inventividade tecnológica e design de vanguarda. Até a arquirrival Microsoft decidiu investir na Apple, comprando ações sem direito a voto.

No novo milênio, a Apple, sob o comando de Jobs (a essa altura CEO sem o adjetivo “interino”), lançou o OS X, o iTunes, o iPod, o iPhone e o iPad. Também promoveu a migração dos Macs da arquitetura Risc PowerPC para a arquitetura x86 da Intel, permitindo que o Windows e as distribuições x86 do Linux rodem nativamente no Mac, ao mesmo tempo em que o OS X, com algumas gambiarras, possa rodar em PCs genéricos.

O que seria da Apple sem Steve Jobs? É essa incerteza que, aliada aos rumores sobre a saúde do CEO, provocou a queda das ações da companhia. Vamos torcer para que as fofocas não se confirmem e que Jobs se recupere plenamente e reassuma o comando da Apple. Também esperamos que, em caso de afastamento do cofundador, a empresa consiga caminhar pelas próprias pernas e manter sua trajetória de sucesso e inovação.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em alta

A tendência de queda na circulação de revistas e jornais impressos do mundo inteiro parece não afetar uma publicação britânica especializada em Mac. A editora Future Publishing anunciou ontem o aumento de 6% na circulação paga da MacFormat em 2010. De janeiro a dezembro do ano passado, a revista vendeu em média 28.904 exemplares, dos quais 19.884 foram distribuídos no Reino Unido e na República da Irlanda e o restante em outros países.

Publicada mensalmente desde 1993, a MacFormat é velha conhecida dos macmaníacos, inclusive no Brasil. Em meados dos anos 90, quando o acesso à internet engatinhava no país, ainda via linha discada, a publicação era muito popular na comunidade Mac, por trazer CDs com jogos, utilitários, recursos de sistema e outros softwares úteis. Atualmente, adquirir um exemplar tornou-se impraticável devido ao alto custo, em torno de R$ 100. É praticamente o valor de uma assinatura anual da versão digital.